Pipa aquática para produção de energia é aprovada em teste

Resultado satisfatório, conforme o projetado. O projeto Dragon 12 avança como uma ferramenta em potencial para a redução de carbono no setor elétrico. Esta é a avaliação da Minesto, empresa desenvolvedora do projeto e que é líder mundial de tecnologia de energia marinha.

A pipa aquática de energia movida pelas marés tem 25 toneladas e gerou a primeira remessa de eletricidade à rede nacional nas Ilhas Faroe na última semana de fevereiro de 2024. Foram 15 dias de testes. Todas as principais funções operacionais, como partida, rotação com o fluxo das marés e geração de eletricidade, responderam positivamente na primeira fase de operação.

“Resumimos com sucesso as primeiras semanas de testes do Dragon 12. Dado o comportamento e a resposta positiva do sistema, já nesta fase de operação podemos concluir que os riscos tecnológicos de expansão foram significativamente reduzidos”, disse Martin Edlund, CEO da Minesto.

A empresa sueca afirma que o sistema responde de acordo com as expectativas, com a criação de uma base sólida para as futuras atividades que vão se concentrar na discagem em diversas configurações do sistema de controle. A pipa aquática gera e voa em trajetória em forma de 8, possui dimensão externa de 70 metros e atinge uma profundidade média de voo de 50 metros – tudo conforme estipulado pelo sistema de controle.

“A pipa mergulha e então dispara na trajetória impulsionada pela força de sustentação da corrente das marés – enquanto sincroniza o gerador de indução com a rede”, disse Bernt Erik Mestre, CTO da Minesto.

Os holofotes estão voltados para o monitoramento e controle remoto do motor que faz interface com o sistema de gestão da rede na principal sala de controle do Dragon 12. “A Manifesto agora Faz parte de um grupo exclusivo de desenvolvedores de tecnologia de mares em escala de megawatts e, o mais importante, é o único fornecedor de usinas de energia em grande escala que utilizam o princípio de conversão de energia verdadeiramente único e competitivo do ‘empinar pipa’”, define Erik Vestis.

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