Os esforços para reduzir as emissões de gases fez com que o Reino Unido registrasse o maior número de instalação de painéis solares em 12 anos. Foram 190 mil em residências e empresas ao longo de 2023, o que reflete os subsídios dados pelo governo para que empresas e residências adotem esses equipamentos.
Esse número só não é maior do o registrado em 2011, quando teve início a política de incentivos: 203 mil.
O aumento da instalação de painéis solares é uma das metas do Reino Unido para conseguir reduzir a emissão de gases que causam o aquecimento global.
Outra migração estimulada é a do uso de bombas de calor, que é um mecanismo adotado para aquecer edifícios em substituição aos aquecedores e gás. O número de instalações em 2023 foi de 40 mil, recorde e um aumento de 25% na comparação com 2022. Os subsídios chegam a 7,5 mil libras (o equivalente a R$ 46,6 mil).
Apesar do crescimento, a instalação de bombas de ar precisaria subir para 600 mil por ano, até 2028, para alcançar a meta estimulada pelo governo britânico.
A Fundação MCS, que supervisiona as normas desses equipamentos, afirma que sem esse avanço não será possível reduzir a dependência de gás.
Na avaliação da Fundação MCS, para que esse número seja atingido, é preciso que o custo das tarifas sociais e ambientais saia das contas de energia e seja transferido para a tributação em geral. Dessa forma, o funcionamento das bombas de calor poderá ficar substancialmente mais barato que o uso das caldeiras de gás, estimulando a migração.
