Energia limpa é alternativa para sustentabilidade de condomínios residenciais

O uso de fontes limpas de energia avança entre grandes, médias e pequenas empresas em meio ao processo mundial de reindustrialização. As matrizes renováveis buscam cada vez mais espaços e podem ocupar com relevância o mercado de condomínios residenciais. Por enquanto, as administradoras de prédios e conjuntos de casas têm acesso exclusivamente ao serviço para as áreas comuns. Este é o início de uma revolução em potencial no mercado imobiliário.

“As administradoras, ganham uma economia na conta de luz e conseguem incentivar a consciência ambiental nos moradores. Quando os recursos internos são usados de maneira adequada é possível reduzir o desperdício, aumentar a eficiência e ter dinheiro em caixa para a realização de outras melhorias para todos os moradores, fora a valorização que o prédio ganha”, afirma Bruno Coelho Gomes, diretor de novos negócios da Card.

A instalação depende primeiramente de estudo no local para identificar pontos de incidência de raios solares, principalmente na região onde a administradora pretende instalar as placas de captação da luz do sol e conversão em energia. O valor para adquirir fontes renováveis de energia depende de alguns fatores, como região, tamanho das placas e a necessidade do consumidor.

São dois tipos de placas de energia solar disponíveis para condomínios residenciais: a mais popular e com custo mais baixo é a térmica. “Ela faz a captação do calor do sol para aquecer a água ou fornecer o gás, de acordo com a preferência de quem fez a instalação”, afirma o executivo. A segunda opção é a energia fotovoltaica. Com ela, é possível abastecer totalmente as luzes e equipamentos eletrônicos de um imóvel sem o uso de energia elétrica.

Bruno Gomes explica ainda que os clientes que aderirem por estes modos de consumo de energia terão “pelo menos o equivalente a uma conta grátis no ano. Ou seja, se houver o cadastro de uma conta de R$200 (média mês), ao longo de 12 meses, o somatório dos descontos mensais totalizará o mínimo de duzentos reais”.

Se a instalação for feita com uma empresa confiável e com placas de alta qualidade, o sistema de energia sustentável pode durar anos. De acordo com a Card, a durabilidade varia de 35 a 40 anos e o funcionamento ocorre mesmo em dias nublados ou em estações do ano em que os dias são mais curtos. “Os painéis conseguem gerar energia elétrica. Assim, enquanto houver sol, a energia solar fotovoltaica estará acessível”, garante.

Em períodos de grande geração de energia limpa, caso o condomínio não consuma toda a energia gerada, é possível distribuir o excedente para a rede e ser compensado na fatura mensal. “Isso significa que, nesses momentos, o condomínio fornece energia e é remunerado por isso. Além disso, nos períodos de maior consumo de energia, o valor da fatura não sofre aumento”, conclui Gomes.

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