mil residências. Isso é feito com o biogás gerado pelas fezes dos animais, que pertencem a 15 produtores na região de Toledo (PR).
Esse biogás, rico em metano, é obtido em um processo similar ao que já é feito com outros biocombustíveis, como aqueles feitos a partir de resíduos agrícolas.
O esterco é acondicionado em biodigestores, que são estruturas de concreto revestidas por uma espécie de loja. Nesse ambiente fechado, as bactérias consomem parte do material orgânico dos dejetos, gerando um gás rico em metano.
Segundo o CIbiogás (Centro Internacional de Energias Renováveis), os biodigestores reduzem em até 90% a emissão dos gases que contribuem para o efeito estufa e são liberados pelos animais.
Só essa unidade de Toledo, que é a principal cidade produtora de suínos do Estado, pode reduzir a emissão de até 10 mil toneladas de gás carbônico por ano.
Rafael González, presidente do CIbiogás, afirma ainda que a produção de biogás pode ser uma fonte de renda adicional aos produtores da região, uma vez que é possível fazer a venda dos créditos de carbono desse negócio.